A febre amarela pode ser prevenida com uma vacina – contudo, é uma doença que causa a morte de um número estimado de 30.000 a 60.000 pessoas todos os anos.
A febre amarela é uma infeção hemorrágica aguda transmitida pela picada de um mosquito. Não existe nenhum tratamento específico para a doença. Ocorreram pelo mundo, nos séculos XIX e XX, uma série de surtos graves, que levaram ao desenvolvimento de uma vacina altamente eficaz. As campanhas de vacinação sistemática reduziram substancialmente as epidemias de febre amarela, mas uma cobertura vacinal abaixo do ideal em vários países em África permitiu o surgimento de novos surtos da doença.
A maioria das pessoas desenvolve apenas uma forma menos grave da doença, cujos sintomas incluem febre, dores de cabeça, dores nos músculos e náuseas. Após três ou quatro dias, começam a recuperar. Mas uma pequena percentagem de pessoas entra na segunda fase, que pode ser fatal.
Factos rápidos sobre febre amarela
O surto de 2016 na RDC
Vacinação
Diagnóstico
Controlo de vetores
O surto de 2016 na RDC

Em 2016, vacinámos mais de um milhão de pessoas na RDC como parte da resposta do Ministério da Saúde a um surto que começou em Angola. O surto expôs a fragilidade do stock de vacinas. Mais de dez milhões de pessoas precisavam de ser vacinadas, mas só estavam disponíveis seis milhões de doses da vacina a nível global, e as fábricas apenas podiam produzir três milhões de doses por mês. Foi tomada a decisão de administrar uma parte (um quinto) da dose normal, com o propósito de dar proteção suficiente às pessoas até ao fim do surto, e talvez um pouco para além do mesmo.
Vacinação

A distribuição da vacina altamente eficaz contra a febre amarela é fulcral para prevenir futuros surtos. Mas o stock da vacina é limitado e deve ser usado com eficiência. Estão a ser desenvolvidos esforços para reabastecer os stocks a nível global, mas há preocupações de que as reservas globais possam escassear caso se verifique a eclosão de um surto em larga escala.
Diagnóstico

A febre amarela é difícil de diagnosticar, especialmente durante as fases iniciais. Os casos mais graves podem ser confundidos com a malária grave, a leptospirose, a hepatite viral, outras febres hemorrágicas, infeções com outros flavivírus (i.e. febre de dengue), e envenenamento. Os testes sanguíneos podem por vezes detetar o vírus nas fases precoces da doença. Nas fases posteriores, são necessários testes de laboratório para identificar anticorpos, o que não é algo de fácil acesso em contextos de baixos recursos e em muitos países.
Controlo de vetores
Os métodos de controlo de vetores utilizados para limitar ou eliminar qualquer inseto, animal ou mamífero que transmite um patogéneo de uma doença são essenciais para prevenir a infeção e reduzir a transmissão. Como os mosquitos são os vetores da febre amarela, são aplicados larvicidas nas potenciais zonas de reprodução e são espalhados inseticidas para eliminar os mosquitos adultos.

01 O surto de 2016 na RDC
Em 2016, vacinámos mais de um milhão de pessoas na RDC como parte da resposta do Ministério da Saúde a um surto que começou em Angola. O surto expôs a fragilidade do stock de vacinas. Mais de dez milhões de pessoas precisavam de ser vacinadas, mas só estavam disponíveis seis milhões de doses da vacina a nível global, e as fábricas apenas podiam produzir três milhões de doses por mês. Foi tomada a decisão de administrar uma parte (um quinto) da dose normal, com o propósito de dar proteção suficiente às pessoas até ao fim do surto, e talvez um pouco para além do mesmo.

02 Vacinação
A distribuição da vacina altamente eficaz contra a febre amarela é fulcral para prevenir futuros surtos. Mas o stock da vacina é limitado e deve ser usado com eficiência. Estão a ser desenvolvidos esforços para reabastecer os stocks a nível global, mas há preocupações de que as reservas globais possam escassear caso se verifique a eclosão de um surto em larga escala.

03 Diagnóstico
A febre amarela é difícil de diagnosticar, especialmente durante as fases iniciais. Os casos mais graves podem ser confundidos com a malária grave, a leptospirose, a hepatite viral, outras febres hemorrágicas, infeções com outros flavivírus (i.e. febre de dengue), e envenenamento. Os testes sanguíneos podem por vezes detetar o vírus nas fases precoces da doença. Nas fases posteriores, são necessários testes de laboratório para identificar anticorpos, o que não é algo de fácil acesso em contextos de baixos recursos e em muitos países.
04 Controlo de vetores
Os métodos de controlo de vetores utilizados para limitar ou eliminar qualquer inseto, animal ou mamífero que transmite um patogéneo de uma doença são essenciais para prevenir a infeção e reduzir a transmissão. Como os mosquitos são os vetores da febre amarela, são aplicados larvicidas nas potenciais zonas de reprodução e são espalhados inseticidas para eliminar os mosquitos adultos.